Mulheres mais influentes na bolsa de valores

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Ontem a Nasdaq comemorou o “Women’s Equality Day” aproveitando a bola levantada vamos falar sobre mulheres nos negócios, e hoje trago a Adena Friedman que já estava algum tempo com ela aqui na pauta.

Adena, para mim hoje é a mulher mais influente no mundo das finanças, saiba como ela saiu do zero e chegou a comandar uma das maiores bolsas de valores do mundo.

Particularmente não gosto muito dessas datas especificas, me lembra muito aqueles movimentos esquerdistas, porém existe ainda muito preconceito contra as mulheres e principalmente no mercado de finanças.

Fazer protesto como essas Feminazis fazem acho ridículo, acho que devemos combater isso com mulheres cada vez mais preparadas e ascendendo a postos de lideranças, mostrando que são tão capazes tanto quanto qualquer homem.

Vamos falar da nossa musa e esquecer essas Feminazis complexadas. Em Janeiro deste ano Adena Friedman foi a primeira mulher na história a assumir uma bolsa de valores.

Ela assume a Nasdaq num momento bem complicado e com uma grande desafio, recuperar o caminho perdido entre a bolsa digital e a NYSE que tomou alguns IPOs importantes da concorrente.

Além do fato que o mercado corporativo tem sido bem reticente em abrir capital, veja exemplo de gigantes que permanecem com o capital fechado como Uber, Spotify, Airbnb entre outros.

Segundo Adena, sua gestão precisará pensar fora da caixa:

“Se não olharmos para daqui dez anos e não percebermos onde é que a industria estará, seremos ultrapassados”

Assim a CEO tem apostado em melhorar a integração dos serviços, apresentou recentemente uma solução de vigilância que detecta comportamentos ilegais e um sistema de analise das informações.

Tem dado também alguns passos no desenvolvimento de aplicações compatíveis com os dispositivos mais recentes como a Alexa da Amazon ou os HoloLens da Microsoft.

A ultima aposta de longo prazo, foi na área de blockchain, a galera dos bitcoins vai ao delírio, o sistema por detrás da mais badalada moeda virtual do mundo, ajudará a criar um registro imutável das negociações na bolsa.

De acordo com a Friedman o futuro tem um nome. Chama-se Blockchain.

Sua história

Adena foi criada em Baltimore, amantes da série The Wire conhecem bem a região. Ela amava ir com o pai ao seu escritório da T.Rowe Price, galera que comprou a #4 sabe do que se trata, onde o pai trabalhou como diretor-gerente. Sempre que ela tinha folga na escola, ficava rondando em torno da sala de negociação, ajudando os assistentes do escritório, maravilhada com o mar de computadores na época de 1980 e divertindo-se com a possibilidade de interagir com os visitantes internacionais no escritório.

“Quando alguém precisava de ir a cidade, ao invés de ficar em um hotel, na verdade ficavam com agente”. Ela relembra. “Criamos um ambiente muito bom onde colegas eram amigos, e todos se sentiam como se fosse parte da família. Foi muito divertido”.

Como 9 anos de idade a mãe de Friedman se matriculou-se numa faculdade de direito e ela passou a ficar ainda mais tempo no escritório. “Eu sempre fui intrigada com o mercado financeiro” ela disse. E a medida que seu conhecimento sobre finanças e o mercado de ações aumentavam mais ela tinha interesse.

Chegando na faculdade conheceu seu futuro marido Michael Friedman que cursava direito em Vanderbilt. Adena se matriculou no curso de Politica Internacional, porém com o tempo percebeu que o meio politico não lhe agradava, não lhe sentia confortável com o fato de ter que fazer um trabalho rotineiro.

Resolveu então mudar para a escola de Negócios, desde o inicio Friedman se destacou na Vanderbilt. Foi em meio a explosão da Nasdaq em 1990 com a ascensão das empresas pontocom que a Friedman se juntou à companhia.

Friedman baseou-se nos seus estudos de MBA na Vanderbilt para escrever um plano de negócios para a companhia e descobrir como comercializar e vender um novo produto comercial que viria ser chamado de Portal.

Dado a qualidade de seu trabalho Friedman foi escolhida para liderar a divisão de dados em 2000. Depois Friedman foi ganhando novas responsabilidades, como ficou encarregada de adquirir outras empresas. Por isso, ela tinha que utilizar os conhecimentos de finanças que havia aprendido com Owen, que incluía modelagem de empresas para determinar uma faixa de preço justo, na qual desejava comprá-las. “Isso foi um desafio grande para mim”, diz Friedman. Mas também aumentou minha exposição ao lado financeiro e operacional da Nasdaq, abrindo portas como a de diretora financeira da empresa em 2009.

Dois anos depois a Carlyle Group comprou o passe de Friedman e a levou da Nasdaq para ser a diretora financeira do grupo. Em 2014 ela retornaria a Nasdaq, mas dessa vez para substituir o CEO Greifeld.

mulheres nos negócios

Agora nesse ano ela assumiu a empresa como CEO e se torna a primeira mulher a comandar uma bolsa de valores, listando mais de 3.500 empresas nas suas bolsas em todo mundo. Friedman quer construir sua história na Nasdaq tornando-a uma empresa de tecnologia inovadora, explorar formas de melhorar os mercados de capitais para todos os players envolvidos.

Mulheres nos negócios

Acima Adena no IPO da Trivago.

Eu adoro essas histórias de sucesso, de certa forma são inspiradoras para nós, Friedman é só mais um dos vários exemplo de mulheres que tem transformando o mercado financeiro e corporativo.

Adena é fã de carteirinha da série Star Wars e praticante assídua de taekwondo, portanto não tente desafia-la bancando uma de machão, possui uma família com dois filhos que vivem em Washigton onde ela trabalha 3 dias na semana de lá remotamente.

Aquela história de que mulher não dá para finanças, que homem vai faz melhor ao gerenciar empresas, ou que mulheres só conseguem ascensão se apoiadas a sua beleza, isso tudo é um completo bullshit e não passa de insegurança desses sacudos que vivem a repetir essas baboseiras, e Friedman é a prova de que quando alguém tem competência independente das adversidades ela vai chegar ao topo.

Poderia facilmente fazer aqui um Top-10 mulheres do mercado financeiro e ainda sobraria uma grande quantidade de mulheres que fazem a diferença, então se você é daquelas Feminazis o recado que deixo para você é: faça como a Friedman, estude, se aprimore, seja a melhor no que você faz e o mercado irá te reconhecer, porque o dinheiro não tem sexo, religião ou cor.

Para todas aquelas que me acompanham aqui no blog e que tem esse espirito da Adena Friedman de querer vencer por seus próprio méritos, e vem aqui buscando conhecimento e aprimoramento sobre o mercado financeiro, desejo a todas essas muito sucesso nesse dia do “Women’s Equality Day”. Confira as fotos abaixo do evento que rolou na Nasdaq.

 

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8 COMMENTS

  1. Boa VDD,

    Tudo tem seu lado bom e seu lado ruim. Mulheres tendem a ser muito profissionais principalmente como chefe mas o universo é pequeno.

    Uma coisa que não tenho como provar cientificamente mas posso afirmar por experiência própria é que as mulheres com mais de 38/40 anos são mais profissionais e têm menos mimimi, já as novinhas sempre ficam meio nessa de Feminazis, vejo isso no trabalho há 19 anos.

    Publiquei agora um post sobre o blockchain e estou estudando o assunto. Gostei disso kkkkkk.

    Abraço!

    • Deu uma olhada por alto lá agora BPM

      depois leio com calma quando cair no meu radar no Unread aí comento lá.

      só vi por alto quando estava estudando sobe ela e achei que ela estava utilizando o blockchain na nasdaq (ou iria utilizar), se vc conseguir fazer um post de como a nasdaq está fazendo essa mudança para o blockchain seria legal.

  2. Concordo que pode ter muito exagero e reclamação mesmo, MAS.pense bem.. só fato de você ter feito um post sobre a PRIMEIRA mulher assumir a bolsa de valores e não ter feito nenhum sobre todos os outro homens que vem assumindo já mostra que isto foi exceção! Uma única mulher ter assumido esse cargo não confirma a regra que todas podem assumir mas que foi de fato exceção. Parabéns pelo blog muito bom.

    • Olá Ricardo,

      Eu vejo que existe sim muita diferenciação no tratamento das mulheres, principalmente em cargos de lideranças nas empresas, claro que hoje temos um ambiente completamente diferente do que foi uns 30 anos atrás e daqui a 30 anos as coisas estarão ainda melhores.

      Mas o que estou questionando no meu artigo e quis mostrar com o esse exemplo que as mulheres devem sim protestar contra isso, mas não levantando placas, colando seios pro lado de fora e sendo massa de manobra de movimentos esquerdistas, mas sim mostrando seu valor porque ela não é uma exceção e te garanto que temos milhares de mulheres tão, senão mais competentes e com condições de governança melhores do que a Friedman.

      O problema é que as mulheres estão acordando pra isso só agora, se elas tivessem percebido isso antes certamente esse momento seria outro completamente diferente.

  3. Exato, pegou em um ponto vital… as feminazis reclamam muito, mas a maioria não corre atrás, está cheio de mulher que vai atrás, estuda, são discretas e não precisam ficar no chorôrô.

    • É por essa linha aí mesmo, essas mulheres que fazem por merecer essas tem meu reconhecimento e admiração, enquanto as feminazis essas é só vergonha alheia.

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