Prates fala sobre uma “brincadeira” que fizeram caso a faculdade não dê certo e mostra que muitos estudantes pensam que o diploma é que irá lhes garantir um futuro melhor, ledo engano. O diploma, nunca foi e nunca será o que vai levar a pessoas a trabalhos melhores, é preciso que saiba se auto gerenciar.
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VDD, isso ai deu pano pra manga. Ví bastante essa polêmica do “se nada der certo” e como hoje em dia tudo é levado para o lado negro da força, para a interpretação do mimimi, a coisa piorou.
Costumo discutir bastante com que vive reclamando do Brasil. Pessoas que querem ir limpar privadas em outro pais mas não querem estudar por aqui, exatamente o que disse aí. É melhor parecer que está bem do que ser moralmente um exemplo.
Acho que foi uma interpretação muito errada que a escola fez. Tenho certeza que a ideia era dizer que se nada der certo daquilo que você escolher ser, você será outra coisa qualquer mas o tiro saiu pela culatra e ficou como desmerecendo profissões que não exigem diploma.
Abraço!
Olá BPM
Acho que ninguém quando adolescente tem o desejo explícito de ser gari, ou um atendente de MCD, não que esteja desmerecendo essas profissões so que não é nossa primeiro opção.
Ocorre que muitos imaginam que um diploma por si só abrem portas e não é bem assim. Lá na empresa contratamos um novo programado que tem pôs mas que tem um desempenho pior do que alguns revêm formados do setor. Isso só pra ilustrar um fato que estou vivenciando a pouco tempo.
Ocorre que muitos preferem fazer esses subempregos no exterior porque lá a faixa salarial é muito parecida em muitas profissões, aqui na Europa vc não acha aqueles muitos ricos mas também não tem aqueles muitos pobres. Outro exemplo quando fui ao banco e a gerente perguntou meu salário ela assustou quando falei. Por fim tive que explicar a ela que esses brasileiros que estão vindo não são a regra lá que lá não é igual aqui que temos diferença de renda muito grande.
Nesse ponto precisamos melhorar, de igualarmos as rendas para permitir que esses subempregos sejam também valorizados, agora não adianta tentar igualar isso numa canetada como os petralhas tentaram fazer no começo do governo que não vai funcionar, aí vemos essas monstruosidades como o bolsa família da vida.
VDD o Termos Reais no blog dele fala bastante sobre esse assunto. dá uma passada lá e lê o post que ele fez sobre ter diploma e títulos VS emprego.
Quanto à diferença salarial entre Brasil e Europa, sei bem como funciona pois estava morando fora e retornei ao Brasil semana passada. Conversava muito com meus amigos europeus da Austria, Alemanha, Croacia, Hungria e outros e realmente eles ficavam de boca aberta quando eu convertia meu salário para euro.
Um problema que enfrentamos é achar que se você ganha 4k no Brasil, vai ganhar 4k em euro na Europa. Tenho um amigo que se mudou pra lá e me disse que agora está ganhando em Euro e vai aproveitar para investir no Brasil porque paga juros maiores.
O problema é se esquecer que o mercado é eficiente e na Europa você precisa de menos pra viver então o salário lá é menor em termos absolutos. Se você vive bem no Brasil com 15 mil Temers, você vai viver no mesmo nível na Europa com 3 mil euros, claro, ressalvando a proporção de cada pais da Europa.
É besteira pensar que vai ficar rico só porque foi pra Europa. Se você ganhar em euro e gastar em reais aí tudo bem, tá ganhando quase 4 vezes mais. Se ganhar em euro pra gastar em euro você tá na média da população e as vezes até pior por não ser cidadão nato.
Agora, qual é o principal diferencial entre Brasil e Europa? você que foi morar aí pode dizer com muita propriedade! O diferencial é a educação pública, a segurança publica, o hospital publico, o transporte publico, o asfalto dentre outras coisas. Por isso os europeus não precisam de tanto para viver pois não são praticamente obrigados como nós brasileiro, a pagar por educação, saúde, segurança e mais um monte de coisa.
Nessas minhas andanças pelo mundo fico me perguntando como um carro comum a diesel na Europa pode ser tão econômico? Aluguei um Peugeot 208 diesel e andei 600km pagando 34 euros de diesel, isso dá quase 150 reais o que no Brasil não encheria o tanque do meu carro hoje que roda 700km mas com um tanque de 250 reais. Isso porque meu carro é um premium alemão kkkkk.
Vou dar uma olhada depois lá no blog dele. Sobre o lance do salario, concordo contigo aqui é bem proporcional ao gasto que temos aí, você vai ter umas diferenças aqui ou outras ali, mas de modo geral a coisa fica um pouco parecida, porque se aqui é tudo mais barato porém em compensação ganha-se menos do que aí, menos que digo não é que o salario é menor em retorno, mas que em montante, por exemplo vc pega aqui em Portugal é tudo muito barato, mas o mínimo aqui se não me falha a memoria é uns 500 € já na Alemanha as coisas são um pouco mais caras que aqui porém o pessoal lá começa ganhando uns 900 €
a minha estratégia é a seguinte, aqui não tem inflação e já no Brasil as coisas sobem de preço fácil fácil, vou tentar utilizar isso a meu favor uma vez que minha receita é originaria do Brasil com o tempo a tendência é que ganhe poder aquisitivo aqui, já que minhas receitas no Brasil continuaram subindo a cavalo enquanto as despesas aqui na Europa ficam estagnadas pois é praticamente inflação zero
se vai dar certo? só o tempo vai dizer, vamos testar… vou narrando pra galera essa saga maluca e se não der certo agente pensa numa outra solução
Boa VDD, este é o link para um dos posts do TR, https://termosreais.wordpress.com/2017/06/11/major-masters-and-phd-wrong-way-to-get-rich/ confira os outros também.
Quanto ao salário, você melhor do que eu sabe que o Brasil é. muito instável. O que acho mais seguro no seu caso é realmente investir nos EUA, moeda forte e taxa de retorno melhor que dá Europa. Deixar no Brasil tem vários problemas na minha opinião. Uma delas é o câmbio, como você vai precisar de euro, pode ser que na hora que troque seja um momento ruim. Se deixar muito euro nas mãos para estar sempre trocando somente quando o cambio estiver baixo, você fica com muito dinheiro parado. Se quiser pegar os rendimentos mensais ou semestrais, que seja, e cambiar para euro você também corre riscos. O principal risco que você corre também é a instabilidade econômica que temos no nosso governo. Vai que justamente quando você precisa trocar um pouco de grana as coisas pioram por aqui?!
Enfim, deixar no Brasil para viver fora é muito arriscado mas eu sei que no seu caso é diferente pois você recebe da sua empresa que é no Brasil então não tem jeito, de qualquer maneira precisa ficar na espreita para pegar um bom cambio e trocar e enquanto isso deixa uma parte aplicada no Brasil mesmo.
Eu ja estou em processo de migração da minha carteira para ativos fora desde dezembro. Se observar minha carteira vai ver que não estou fazendo aportes no Brasil. Minha ideia é chegar a 50% fora e depois vou equilibrando a carteira de modo a deixar meio a meio por enquanto.
O câmbio se vc faz aportes regulares e mensais a tendência é que vc fique com uma taxa média. Isso a longo prazo acaba aliviando a dor. Mas se for fazer essa sua estratégia de mandar em momentos pontuais o risco de fazer merda é muito maior. Como não quero ganhar dinheiro com câmbio prefiro não arriscar e ficar na média.
Além do mais a inflação tendem a acompanhar o câmbio no longo prazo, aí vc precisa entender do cenário macro do Brasil, grande parte das empresas aí são da indústria internacional o parque industrial brasileiro já era pequeno agora está ainda menor. Ou seja se o câmbio no longo prazo sobe essas empresas precisam de compensar isso aumentando o preço já que dependem de remeter esses lucros pra fora. Aí vemos inflações um pouco mais elevadas. Enfim isso eh só uma das variáveis nessa conta inflação.
Sobre o patrimônio nos usa sim concordo contigo que manter os investimentos lá seriam a melhor opção, tb comecei com essa estratégia de 50/50 depois virou 60/40 e agora está 80/20 lá e daqui a pouco não se assuste se ficar 100 lá kkkk o mercado americano é sedutor e viciante vc vai sentir isso na pele com o tempo